Análise de intangíveis autogerados e seu reconhecimento contábil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53641/junta.v5i1.84

Palavras-chave:

intangíveis autogerados, mensuração, divulgação, criação de valor

Resumo

Os intangíveis autogerados são novos criadores de valor comercial, atualmente são fontes de vantagem competitiva. As demonstrações financeiras não divulgam informações diretamente sobre esse tipo de intangível, o que gera assimetrias entre o valor contábil de uma entidade e a percepção de seu valor de acordo com o mercado. Perante esta situação, esta investigação científica visa analisar se a informação sobre intangíveis autogerados, com base na criação de valor para uma organização, pode ser melhor reconhecida na informação que uma entidade comunica aos seus stakeholders. A metodologia utilizada consistiu na revisão do arcabouço conceitual existente em relação aos ativos autogerados, na revisão crítica de diferentes posicionamentos doutrinários a esse respeito e na proposta de abordagem de um modelo contábil que forneça informações razoáveis para a tomada de decisão adequada. , mitigando assimetrias entre a contabilidade e o melhor valor de uma entidade percebido pelo mercado. Dessa forma, existem vários tratamentos contábeis possíveis a serem seguidos com intangíveis autogerados para alcançar a divulgação do valor justo de uma empresa. A faixa de reconhecimento pode abranger tanto um reconhecimento condicional, uma variação do limite de reconhecimento, quanto o reconhecimento de ativos por meio de um processo de avaliação contínua, alcançando divulgações obrigatórias e ampliadas nas demonstrações financeiras, como mensurações sobre a sustentabilidade da entidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Azofra, V., Ochoa, M., Prieto, B. y Santidrián, A. (2017). Creando valor mediante la aplicación de modelos de capital intelectual. Innovar, 27(65), 25-38.

Baño, M. y Maslaton, F. (2021). ¿Cómo reflejar los activos intangibles?. PwC Argentina.

Barbei, A. y Vivier, J. (2016). Activos Intangibles: revisión teórica e investigación empírica. (Documento de trabajo N° 034). Centro de Estudios en Contabilidad Internacional. Universidad Nacional de La Plata.

Barsanti, J. (2017, abril). Activos autogenerados. Los activos intangibles en las organizaciones. Planuba.

Canibaño, L. (2012). La relevancia de los intangibles en la información financiera. Contaduría Universidad de Antioquia. (60), 41-54.

Dumay, J. (2012). Grand theories as barriers to using IC concepts. Journal of Intellectual Capital (13), p. 4-15.

Edwinsson, L. (2013). Reflections from 21 years of IC practice and theory. Journal of Intellectual Capital. (14), 163 – 172.

European Financial Reporting Advisory (EFRAG, agosto 2021). Better information on intangibles. ¿Which is the best way to go?

Ficco, C., Werbin, E., Díaz, M. y Prieto Moreno, M. (2021). Relevancia de los intangibles para la valoración de las acciones de las empresas en el mercado: evidencias desde el contexto argentino. Contaduría y Administración. 66 (3), 1-26.

Financial Accounting Standards Board (1977), SFAS 19, Financial Accounting and Reporting by Oil and Gas producing companies.

Fowler Newton, E. (2014). Contabilidad Superior. (7a. ed). Thomson Reuters

International Accounting Standards Board (IASB,2019), Marco Conceptual para la Información Financiera. IASB.

International Accounting Standards Board (IASB, 2009), Combinaciones de Negocios. IASB

International Accounting Standards Board (IASB, 2005), Presentación de Estados Financieros. IASB.

International Accounting Standards Board (IASB, 2004), Norma Internacional de Información Financiera (NIC) 38. Activos Intangibles. IASB.

Lang, V. (2021, 2 de diciembre). Intangibles en Contabilidad. 17° Simposio Regional de Investigación Contable (1-18). Reservorio de la Universidad Nacional de La Plata.

Lev, B. y Gu, F. (2016). The end of Accounting and Path Forward to investors and Managers. Wiley. Finance Series.

Lev. B. (2010). Enhanced Innovation by Improved Information. New York University. Lev, B., Canibaños, L., y Marr, B. (2005). An Accounting Perspective on Intellectual

Capital. En B. Marr (ed,) Perspectives on Intellectual Capital (1°ed, 42-55). Routledge.

Martín de Castro, G., Navas López, J., López Sáenz, P. y Delgado Verde, M. (2010). El Capital Intelectual de la Empresa. Evolución y desarrollo futuro. Economía Industrial, 378, 37-44.

Nonaka, I. y Takeuchi, H. (1995).The Knoledge-Creating Company. University Press.

PwC Argentina (2021). El desafío de reflejar en los estados financieros el valor de los intangibles.

Sánchez, P. y Salazar, J. (2010). El papel de la innovación en el nuevo modelo económico español. Accenture

Scott, W. (2009). Financial Accounting Theory. 5ta.Ed. Pearson Prentice Hall.

Thomas, J. (2020, septiembre). When the Future Arrives Eearly. Global Insights.

Xu, J. y Li, J. (2019). The impact of intellectual capital on SMEs’ performance in China. Journal of Intellectual Capital, 20(4), 488-509.

Xu, J. y Wang, B. (2018). Intellectual capital, financial performance and companies’ sustainable growth: evidence from the Korean manufacturing industry. Sustainability, 10(12), 46-51.

Publicado

2022-07-01

Como Citar

Scavone, G., & Marchesano, M. (2022). Análise de intangíveis autogerados e seu reconhecimento contábil. Revista La Junta, 5(1), 11–27. https://doi.org/10.53641/junta.v5i1.84